laclibe
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Nos últimos meses o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, além de outras doenças, como zika e Chikungunya, tem ganhado força e feito vítimas.
Mas como saber se você está doente?
Existem quatro sorotipos de vírus causadores da dengue. Na forma clássica, o paciente infectado apresenta febre, dor de cabeça, dor nas articulações, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo. A doença dura entre 5 e 7 dias e a sintomatologia pode ser leve, moderada ou grave.
De modo geral, começa com uma febre alta (39º a 40º). Muitas vezes, acompanhada de dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos, vermelhidão e coceira na pele. Podem também surgir dores nas articulações e pequenas manifestações hemorrágicas, como sangramento nasal e nas gengivas.
Já, na dengue hemorrágica, que também dura de 5 a 7 dias, o período crítico se dá entre a transição da fase febril para a afebril, geralmente, após o terceiro dia da doença. Nesse momento, o risco de choque aumenta e a doença pode levar o paciente a óbito.
Seja na forma clássica ou hemorrágica, os principais sinais de alerta para casos graves, com potencial de evoluir para complicações, são:
Buscar ajuda médica é essencial para tomar as medidas adequadas. Isso porque, o diagnóstico precoce evita o agravamento da doença.
As principais formas de diagnosticar a dengue são o isolamento viral e o teste sorológico. A sorologia é considerada o método de rotina e a coleta de sangue não exige preparo nem jejum.
Os anticorpos IgM podem ser detectados a partir do sexto dia após o início dos sintomas. No entanto, se não for a primeira vez que o paciente tem dengue, o teste pode ser realizado a partir do terceiro dia.
Já os anticorpos IgG podem ser detectados a partir do nono dia. Em caso de infecção secundária, a doença é detectável desde o primeiro dia.
O isolamento viral também é feito a partir da coleta de sangue, sendo o exame mais usado para determinar o sorotipo de vírus causador da infecção. Deve ser realizado nos primeiros três dias após o início dos sintomas.
A prova do laço também é um importante instrumento para avaliar a gravidade da dengue, sendo indicada para todos os pacientes com suspeita da doença que procuram atendimento médico. Para isso, o profissional de saúde conta os pontos de sangramento (petéquias) sob a pele, após insuflar o manguito no antebraço.
Ainda que a dengue não tenha tratamento específico, podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos (como paracetamol e dipirona) para aliviar os sintomas. No mais, em casos leves, basta manter-se em repouso e se hidratar — em casa, seguindo as orientações médicas.
Porém, quando o paciente apresenta sintomas mais graves, são necessários cuidados hospitalares. Se houver choque, a internação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deve ser imediata.
As medidas de prevenção da dengue são bem conhecidas, mas vale a pena relembrá-las. Afinal, a preocupação com o novo coronavírus tem sido tanta que muitas pessoas podem tê-las deixado de lado.
De maneira resumida, deve-se eliminar os criadouros, ou seja, recipientes que possam acumular água, tanto nos quintais como dentro de casa. Para isso:
Se mesmo com esses cuidados você ou algum familiar apresentar sintomas que levantem a suspeita de dengue, mantenha a calma. Procure ajuda médica e faça o teste sorológico em um laboratório que assegure que todas as medidas de biossegurança, como o Laclibe.